O que se passa?

eu e as aboboras

Pois é, certa  vez fiquei muito tempo sem me corresponder com uma amiga via e-mail. Um dia, ela me escreveu e o título era justamente esse: “O que se passa?”… É uma amiga portuguesa e, em português de Portugal, é uma expressão que sugere estar preocupada com a falta de notícias. No português do Brasil soa meio que ” E aí? Qual é?”. Ambas expressões podem soar grosseiras ou alvissaneiras, depende de como se interpreta. Interpretei a expressão portuguesa da maneira alvissaneira. Gostei e passo a usá-la. Por aí vamos, pensando, refletindo, concluindo, mudando de conclusão, trocando ideias, trocando histórias, essencialmente respeitando pontos de vistas diferentes, gerundiando… talvez, quem sabe, tornando a vida mais divertida… Quem sabe? Eu não sei. Bendito seja que cheguei à conclusão que sei pouquíssimo sobre tudo. Havia duas opções: me trancar num casulo até o fim do meu tempo ou me expor ao que desconfio ser mais uma aventura. Escolhi a aventura. Como sempre, vamos ver o que acontece.  Bem-vindo e bem-vinda.