Pequenas vergonhas…
Por Fernanda Esteves
Entro na loja onde costumo tomar café. O dono conversa com um cliente, um homem.
– Boa tarde!… – exclamo para ecoar pela loja.
O dono da loja e o cliente devolvem o cumprimento.
– Fernanda, esse é Fulano… – o dono da loja informa.
– Muito prazer. – digo entre o cafona e o educado.
– Quê prazer, Fernanda?! A gente já se conhece!…
– Sim… Um prazer renovado a cada encontro. – concluo no melhor que pude arrumar
O que se passa, Fernanda Esteves? Por aí, vai indo tudo bem?
Nós, por cá, vamos vivendo, dia a dia. «Espreitando» as notícias, quase a nível global. Mas sempre com prioridade às ocorrências em Portugal e, logicamente, aos locais onde vivem os que nos são queridos. O Brasil está na linha da frente das nossas prioridades para sabermos da luta contra a pandemia. Aqui, a luta está difícil, porque as pessoas facilitam inconscientemente, mantendo ainda as contaminações elevadas. Muitos jovens pensam, ainda, que «isto» é doença só para velhos. E não é.
É para pessoas frágeis e com complicações de saúde, independentemente da idade. Estamos ansiosos pela descoberta duma vacina que nos deixe abraçar, de novo, os que estimamos e com quem queremos partilhar a nossa vida na sua plenitude. Um abraço dos actuais.