Meu mundo

Então, viajei… Até breve!!!

Não se pode amarelar sempre. Desta vez estou a enfrentar o desafio de mais uma viagem sozinha do outro lado do oceano Atlântico. Por que? Porque não posso me deixar ficar a murchar em casa. No entanto, confesso que me arde o peito e palpita o coração. Fora da nossa casa, o mundo fica muito maior. Acabo-me de saudade dos meus gatos. A senhora que me faz o imenso favor de tomar conta deles envia-me fotos e vídeos a mostrar que estão bem.

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Sim, o Ronnie está bem aconchegado, protegido do estranho frio que deu de fazer no Rio de Janeiro. O Nuno come, come e come, por isso é tão gordo. Eles parecem bem, eu não estou, mas preciso ficar. Assim que cheguei à Lisboa arranjei logo o que fazer. Fui ao Oceanário gravar um vídeo que, em breve, vou postar aqui no blog.

IMG_0628Arraia e tubarão

 

 

Aluguei um carro e viajei para a aldeia, no Norte, para Castelo de Paiva, onde nasceu, cresceu e viveu meu pai até se decidir a mudar para o Brasil ainda jovem. Ano passado, quando estive em Portugal, disse para mim que não voltaria; estava encerrada a minha história na terrinha. Mas voltei. Pode ser uma desculpa, mas vim decidida a gravar um vídeo para contar um pouco do muito da história da parte portuguesa da família.  Gravei muitas imagens e aluguei um drone para ficar ainda mais bonito.

IMG_0653 Esta é a bela região de Castelo de Paiva

Missão cumprida na aldeia, voltei a Lisboa. Já que estou do outro lado do Atlântico, melhor aproveitar para conhecer mais alguns lugares neste mundão de meu Deus. Viagem complicada de Lisboa a Budapeste, na Hungria. Uma hora e meia de avião parado no pátio do aeroporto de Lisboa, mais três horas de voo. Na chegada à Budapeste, eu só queria tomar um banho e desabar na cama do hotel. Queria, mas não aconteceu assim. A guia da excursão, muito animada, convenceu-me a fazer um passeio noturno pela cidade. Cheguei a me atrasar, mas ela me empurrou para o ônibus. Fui e gostei de ter ido.

IMG_0627IMG_0685 (1) A iluminação especial de Budapste

O problema foi dormir quase à meia-noite para estar lépida e fagueira às seis e meia do dia seguinte.   Próxima parada: Bratislava, a capital da Eslováquia. Uma gracinha de cidade. Só para animar, tem estátuas como essa a homenagear trabalhadores.

IMG_0701Trabalhador de subterrâneos

Depois, Viena, Praga e mais algumas cidades. Há muitas horas de gravação para vídeos que serão postados neste blog aos poucos, em breve.

Está tudo muito bem, tudo muito bom, mas… dependesse da minha vontade, pegaria esta noite um avião de volta ao meu Brasil tão atrapalhado, de volta ao meu Rio de Janeiro violento, falido e gelado. Mas não posso ceder a todas as minhas vontades. A esta altura da vida, antes me arrepender por ter feito que deixar de fazer. Até breve!…

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