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RIVONEWS – O Rio de Janeiro continua… trágico!

Que a educação é a base de uma sociedade mais civilizada, portanto justa, penso que ninguém discorda. Mas, se o Estado – sempre representado por suas autoridades eleitas – começasse ontem a concretizar essa prioridade, levaria pelo menos uma década para aparecerem os bons efeitos. O Rio de Janeiro não tem mais um minuto para esperar por medidas que precisam ser tomadas – e que até começaram bem com os CIEPS ( Brizolismo à parte ) criminosamente defenestrados. A crise atual não justifica tanta violência – que não começou agora. Há características na bandidagem que devem ser combatidas de imediato. Não vi em nenhum país do mundo, mesmo em lugares pobres, o fascínio que a bandidagem no Brasil tem em assaltar e matar motoristas de veículos e passageiros de ônibus, por exemplo. Em fechar avenidas e túneis para arrastões visando trocados e celulares. O bandido mais rampeiro está armado e atira!… Temos uma cidade vigiada por câmeras, mas quatro bestas-feras fecham um túnel, assaltam, atiram e não encontram qualquer dificuldade durante o terror que promovem, muito menos uma barreira policial que os detenha na saída. Temo que, impotentes, pessoas que apenas desejam viver para sobreviver e criar os filhos, passem também a se armar. Aí …

Aí, vamos viver nos bang-bangs do Velho Oeste sem o glamour do cinema onde o mocinho vence no final e nunca fica suado. Diante das ameaças constantes e certas, quem há de negar a um cidadão o direito de se defender? Mesmo que precise matar para não morrer. Vivemos em estado do que o Direito chama de defesa putativa que é o ataque como defesa diante de uma até suposta ameaça que, nesse estado de espírito, nem sempre existe de fato, mas que provoca reações exacerbadas de consequências irreversíveis.

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